(…)
Bruxelas é que decide onde pode haver
escolas e tribunais e centros de saúde
e onde não.
Bruxelas é que decide quem há-de cultivar o quê.
(Bruxelas, isto é: senhores eurocratas,
no conforto dos seus gabinetes e munidos
de máquinas calculadoras e folhas Excel,
mas que nunca viram um arado
nem o esplendor de uma seara em Maio.)
(…)
A. M. Pires Cabral in revista “NERVO/2 colectivo de poesia”